Em 1534, Michelangelo deixou Florença rumo a Roma, sem nunca mais ver sua cidade natal. Ele tinha 59 anos, idade que muitos contemporâneos consideravam avançada, mas para Michelangelo, essa mudança marcou o início de um novo capítulo dramático que fundamentalmente moldaria suas experiências como artista e como homem.
Esta exposição analisa os últimos 30 anos da vida notável de Michelangelo, quando seu retorno a Roma – convocado pelo Papa Clemente VII para pintar um afresco do Juízo Final na Capela Sistina – lhe trouxe novas encomendas e o reencontrou com alguns de seus amigos mais próximos.
Tendo assegurado sua reputação com obras como sua famosa estátua de Davi, Michelangelo já era o artista mais celebrado da Europa. No entanto, em vez de descansar em seus louros, sua fé cristã, engajamento intelectual e esperança de salvação o impulsionaram a produzir algumas das obras mais marcantes de sua carreira. Desenhos preparatórios vigorosos para o Juízo Final, bem como a recentemente conservada Epifania – um dos únicos dois cartões sobreviventes de Michelangelo – mostram sua energia renovada e desejo de se desafiar.
Essas obras são exibidas ao lado de estudos para os grandes projetos arquitetônicos de Michelangelo, bem como desenhos, poemas e cartas íntimas que revelam suas paixões e ansiedades pessoais. Em vez de mostrar um artista em declínio, esta exposição mostra o espantoso dinamismo que Michelangelo trouxe para seu trabalho nas últimas décadas de sua vida, enquanto explorava a salvação e confrontava sua mortalidade.
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