Mary Sully—nascida Susan Mabel Deloria na Reserva Standing Rock, em Dakota do Sul—foi uma artista Yankton Dakota pouco conhecida e reclusa, que, entre as décadas de 1920 e 1940, criou obras altamente distintas, informadas por sua ancestralidade nativa americana e colonizadora. Esta primeira exposição individual da produção inovadora de Sully destaca aquisições recentes do Met e empréstimos da Fundação Mary Sully, obras que complicam as noções tradicionais de arte nativa americana e moderna.
Trabalhando sem patrocínio, quase na obscuridade, e sendo em grande parte autodidata, Sully produziu desenhos intricadamente elaborados e vividamente coloridos. Eles misturam aspectos significativos de sua herança Dakota com elementos visuais observados de outras nações nativas, bem como a estética da vida urbana. Celebridades euro-americanas da cultura popular, política e religião inspiraram algumas de suas obras mais marcantes, que ela chamou de “personalidade impressa”— retratos abstratos organizados como trípticos verticais. Apresentando 25 composições raramente vistas de Sully, além de material de arquivo da família e outros itens nativos da coleção do Met, Mary Sully: Native Modern oferece uma nova e complexa perspectiva para considerar a arte e a vida americana no início do século 20.
A exposição é viabilizada pela Fundação Barrie A. e Deedee Wigmore.
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