Embora o gênero paisagem tenha sido historicamente associado a vistas pitorescas, Shifting Landscapes considera uma interpretação mais expansiva dessa categoria, explorando como as questões políticas, ecológicas e sociais em evolução motivam os artistas enquanto tentam representar o mundo ao seu redor. Retirada da coleção do Whitney, a exposição apresenta obras dos anos 1960 até o presente e é organizada em seções temáticas distintas. Algumas delas se agrupam em torno de afinidades materiais e conceituais: assemblagens escultóricas formadas por objetos locais, abordagens ecofeministas da land art e os legados da fotografia documental de paisagens. Outras estão relacionadas a geografias específicas, como o frenético cenário urbano da Nova York moderna ou a cena experimental de cinema de Los Angeles dos anos 1970. Ainda outras mostram como os artistas inventam novos mundos fantásticos, onde humanos, animais e a terra se tornam um só. Seja representando os efeitos da industrialização no meio ambiente, enfrentando o impacto das fronteiras geopolíticas ou propondo espaços imaginados como uma forma de desestabilizar o conceito de um mundo “natural”, as obras reunidas aqui trazem ideias sobre a terra e o lugar em foco, destacando como moldamos e somos moldados pelos espaços ao nosso redor.
Shifting Landscapes é organizada por Jennie Goldstein, Curadora Associada da Coleção; Marcela Guerrero, Curadora da Família DeMartini; Roxanne Smith, Assistente Curatorial Sênior; com Angelica Arbelaez, Rubio Butterfield Family Fellow; com agradecimentos a Araceli Bremauntz-Enriquez e J. English Cook pelo apoio à pesquisa.
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