Made in Germany? Art and Identity in a Global Nation oferece uma análise inédita da arte alemã desde 1980. Reunindo artistas de diversas gerações e origens, a exposição desafia noções de identidade alemã, em especial a ideia de homogeneidade étnica e cultural. A Alemanha, segunda apenas aos Estados Unidos como destino de imigrantes, é um terreno fértil para reflexões sobre uma identidade nacional moldada pela migração laboral após a Segunda Guerra Mundial, pela reunificação entre as Alemanhas Oriental e Ocidental em 1990 e pelo acolhimento de refugiados desde 2015. O título, com seu tom interrogativo, propõe perguntas em vez de respostas definitivas sobre quem ou o que representa a Alemanha contemporânea.
Temas como raça, migração, trabalho, história e memória estão no centro dessa investigação. As obras frequentemente enfocam não apenas a diversidade racial, étnica ou religiosa, mas também grupos marginalizados na periferia da sociedade alemã: refugiados recentes, idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e sem-teto. A exposição aborda debates sobre diversidade, nacionalismo e mudança social em um contexto de migração e globalização, além de problematizar questões como violência racial, populismo de direita e identidades nacionais etnicamente definidas, que ecoam tanto na Alemanha quanto nos Estados Unidos.
Com a participação de 23 artistas, as obras expostas abrangem uma ampla gama de mídias, incluindo filme, vídeo, fotografia, pintura, gravura, desenho, colagem e instalação. Entre os artistas estão mulheres, alemães orientais, residentes de longa data, novos cidadãos e indivíduos com “histórico de migração”: Nevin Aladağ, Sibylle Bergemann, Cana Bilir-Meier, Marc Brandenburg, Kota Ezawa, Isa Genzken, Hans Haacke, Candida Höfer, Yngve Holen, Henrike Naumann, Pınar Öğrenci, Hans-Christian Schink, Cornelia Schleime, Ngozi Schommers, Gundula Schulze Eldowy, Katharina Sieverding, Hito Steyerl, Gabriele Stötzer, Sung Tieu, Rosemarie Trockel, Corinne Wasmuht, Ulrich Wüst e Želimir Žilnik.
Além de obras da coleção do Museu Busch-Reisinger, a exposição inclui peças emprestadas e destaca aquisições recentes. Este museu, único na América do Norte dedicado à arte de países de língua alemã desde a Idade Média até os dias atuais, integra os Museus de Arte de Harvard e reflete, por meio de sua coleção em crescimento, a diversidade da Alemanha moderna.
Um catálogo impresso em inglês acompanha a exposição, apresentando ensaios de curadores e acadêmicos que examinam as circunstâncias que moldaram as noções de identidade na Alemanha contemporânea e os artistas que desafiam as ideias tradicionais sobre o que significa ser “alemão”.
A exposição é curada por Lynette Roth, curadora Daimler do Museu Busch-Reisinger, e Peter Murphy, curador Stefan Engelhorn Fellow (2022–25), com apoio de Bridget Hinz, assistente sênior de curadoria para exposições especiais e publicações.
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