Metapaisagens é a nova individual no Paço Imperial do artista carioca Luiz Pizarro, egresso da Geração 80. Nos trabalhos selecionados para a mostra, sobressai a preocupação de Pizarro em expressar uma visão holística sobre os elementos, descentralizando a figura humana na construção da representação visual para dar lugar à noção do todo, quer seja a natureza, a organicidade ou a harmonia universal. A exposição ocupa uma sala de 300m² do prédio histórico do Centro do Rio com 18 telas de grandes formatos (medindo de 1,70m a 2,25m), produzidas entre o início de 2022 e 2023 em tinta acrílica, tendo as cores como elemento fundamental, uma forte característica em suas obras. No fundo do espaço, será apresentado o Cubo Mágico (ou Cubo dos Desejos), onde cada visitante é convidado a escolher uma cor nos novelos disponíveis, perpassando o total das letras do seu nome por pontos dentro da instalação interativa, “mentalizando desejos”. A figura geométrica também se faz presente em cubos brancos nas próprias telas, chamados por Pizarro de cubos de cristal. Essa é a quarta mostra de Luiz Pizarro no Paço Imperial, onde ele já expôs, além de pinturas, gravuras e trabalhos em parafina. “Estes trabalhos foram formulados em cima do conceito da colaboração, da interligação dos elementos. Já trabalhei muito a figura humana desde o início da minha carreira. Dessa vez, quis tirar isso das telas. Nossa contemporaneidade foi gerando uma centralidade que acabou sendo egocêntrica e egóica. Em Metapaisagens, o planeta Terra está representado por uma bola repleta de pontinhos que são a nossa imagem. Não somos mais do que pequenos pontinhos nesse planeta, planeta esse que também está inserido nesse espaço cósmico e sideral que, metaforicamente, é a tela como um todo, com plantas e flores, em um espaço aberto, o Cosmos”, diz Pizarro.
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