A Galeria Cassia Bomeny inaugura a exposição La sangre nunca mure no dia 31 de agosto, com obras de Herbert De Paz, artista de El Salvador radicado há dez anos no Brasil. Curada por Keyna Eleison, a individual tem como eixo conceitual as memórias ancestrais do artista e seu repertório imagético. Através de uma poética que dialoga diretamente com a História, abordando e questionando as narrativas hegemônicas sobre a colonização nas Américas, a obra de Herbert divide-se entre pinturas e colagens criadas a partir de fotos de arquivo e do seu próprio repertório imagético.
“Meu trabalho traz a memória do meu lugar de origem, um território indígena e afrodiaspórico da América Central, pensando pontos que encontrei em comum com a história do Brasil e com os quais me identifiquei”, comenta o artista. “Vejo minha obra como uma prática de arqueologia da imagem que serve para pensar outras possibilidades para o passado, modificando o presente e o futuro no imaginário coletivo, a partir de elementos alegóricos. Nas pinturas, eu coloco cenas do meu imaginário; já meu trabalho de colagem acontece a partir da pesquisa de registros históricos em revistas e se dá como desdobramento dessas imagens antigas com temas indígenas e negros.”
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