“Jonathan Rajewski: Together Apart” na Nina Johnson Gallery

Nina Johnson tem o prazer de anunciar Together Apart, uma exposição individual de novas e existentes pinturas, livros de artista e colagens de grampos pelo artista de Detroit, Jonathan Rajewski. Inaugurando em 23 de maio na Front Gallery, a exposição explora os limites porosos do visual, do verbal e do material por meio de uma estética de montagem. Em Together Apart, a autonomia de cada tela é desafiada por dípticos inesperados; imagens encontradas e efêmeras são pintadas por cima e por meio; e o livro de artista é reimaginado como uma prática interativa e ilimitada.

Rajewski nasceu em Bismarck, Dakota do Norte e foi criado em Midland, Michigan, uma pequena cidade empresarial conhecida por fabricar Agente Laranja, Napalm B e alvejante. Em Together Apart, seu trabalho pode ser lido como um diálogo com essa história industrial e militarizada, composto de pinturas, colagens e objetos transmediais que evitam a artesanato e restrição em busca de uma serialidade lúdica, provisória e improvisada. Sua prática artística surge de uma vida de curiosidade perene e cotidiana, atendendo às normas sociais e às dinâmicas de poder convencionais ao reformulá-las em múltiplos processos e possibilidades abertas.

Na Nina Johnson, a exposição apresenta uma variedade de novas obras, co-estabelecendo e interpondo umas às outras. Diversas pinturas são exibidas em pares inesperados descobertos ao longo do processo composicional e intercalados com colagens, fragmentos grampeados onde o grampo é tanto método de montagem quanto marca.

Together Apart também inclui uma coleção das Pinturas em Livro de Rajewski, uma série contínua de obras encadernadas consistindo de pinturas recortadas, desenhos de viagem e materiais acumulados que incluem xerox, pimenta preta, esmalte de unha e areia. As Pinturas em Livro são feitas com uma variedade de tecidos, desde lona até figurinos teatrais, e seu tamanho e forma consistentes possibilitam numerosos arranjos interativos e conjunções estéticas, convidando o espectador para uma experiência tátil que (re)compõe a obra.