Esta exposição é a primeira retrospectiva em Nova York de Jaune Quick-to-See Smith (nascida em 1940, cidadã da Confederação Salish e Kootenai), um olhar tardio, mas oportuno, do trabalho de uma artista pioneira. Jaune Quick-to-See Smith: Memory Map, curada por Laura Phipps, reúne quase cinco décadas de desenhos, gravuras, pinturas e esculturas de Smith na maior e mais abrangente exposição de sua carreira até hoje. O trabalho de Smith dialoga com modos contemporâneos de produção artística, desde a sua adesão idiossincrática da abstração até suas reflexões sobre a arte pop americana e o neo-expressionismo. Essas tradições artísticas são incorporadas e reimaginadas com conceitos enraizados na própria prática cultural de Smith, refletindo sua crença de que seu “trabalho de vida envolve examinar a vida contemporânea na América e interpretá-la por meio da ideologia nativa”. Utilizando sátira e humor, a arte de Smith conta histórias que subvertem concepções comumente aceitas de narrativas históricas e iluminam absurdos na formação da cultura dominante. A abordagem de Smith borra categorias importantes e questiona por que certas linguagens visuais obtêm reconhecimento, privilégio histórico e valor. Ao longo de décadas e mídias, Smith empregou e reapropriou ideias de mapeamento, história e ambientalismo, incorporando memórias pessoais e coletivas. A retrospectiva oferecerá novos quadros para se considerar a arte nativa americana contemporânea e mostrará como Smith liderou e iniciou alguns dos diálogos mais urgentes em torno da terra, do racismo e da preservação cultural – questões que estão na vanguarda da vida e da arte contemporâneas hoje.
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