“Bestial” é uma palavra que remete à fauna, mas também funciona como um adjetivo superlativo para algo impressionante, incrível, brutal ou selvagem. A exposição aborda a relação entre natureza e humanidade de maneira crítica, lúdica e irônica, apresentando animais com características e gestos humanos que adentram realidades desconhecidas.
Com pinceladas enérgicas e furiosas de saturação máxima, as bestas metamórficas parecem explodir nas telas. Intensos e contraditórios, flora e fauna se buscam em um universo onírico, explorando a condição incerta do mundo natural e da humanidade que o domina. Nesta exposição individual, por meio de pinturas e esculturas feitas de diversos materiais, Hayon transcende a realidade e a imaginação para investigar temas como fragilidade, incerteza e a busca contínua por autodescoberta.
Na visão do artista, os animais desempenham um papel essencial na história da arte, simbolizando emoções e experiências humanas ao longo das civilizações. Desde os egípcios, que humanizaram os animais em seus deuses, até artistas como Picasso, Dalí e Rousseau, os animais expressam força, fúria e paixão em nosso cotidiano.
Jaime Hayon se inspira nessa herança para criar formas fantásticas que transmitem sentimentos humanizados. Ele encontra uma fonte profunda de inspiração na arte egípcia antiga e nas pinturas de flores flamengas, onde cores vibrantes contrastam com fundos escuros. Para Hayon, conectar passado e presente é essencial, refletindo como animais, fauna e flora têm enriquecido as narrativas pictóricas e escultóricas ao longo da história humana.
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