Já em sua sétima edição, o programa de mostras itinerantes da Bienal de São Paulo leva recortes da mostra paulistana no ano seguinte ao de sua realização para cidades do Brasil e exterior. Em 2024, a primeira parada será correalizada com o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), para onde os curadores Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel conceberam um recorte especial da mostra, adaptado às características e ao contexto da cidade, com abertura marcada para o dia 27 de janeiro.
Dos 121 participantes presentes no Pavilhão da Bienal em São Paulo, 19 estarão no Rio de Janeiro. Segundo os curadores, a seleção oferece um panorama do que foi visto em São Paulo: “É um recorte da exposição que traz aspectos importantes da 35ª Bienal de São Paulo. É um exercício desafiador, mas igualmente interessante, recortar uma exposição tão complexa e monumental, ainda mais pensando no contexto do Rio de Janeiro, uma cidade que tem tantos atravessamentos com as urgências contemporâneas e belezas que as coreografias do impossível trazem consigo”.
Participam da exposição os seguintes nomes: Citra Sasmita, Edgar Calel, Emanoel Araujo, Katherine Dunham, Leilah Weinraub, Luiz de Abreu, M’barek Bouhchichi, Malinche, Marilyn Boror Bor, Maya Deren, Min Tanaka e François Pain, Quilombo Cafundó, Rosana Paulino, Santu Mofokeng, Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich, The Living and the Dead Ensemble, Torkwase Dyson, Xica Manicongo e Zumví Arquivo Afro Fotográfico.
Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, expressa seu entusiasmo em relação a este novo capítulo, dado que a primeira itinerância da exposição é, também, sua primeira exposição no cargo de presidente: “Iniciar pela cidade do Rio é uma alegria e um desafio. Em uma metrópole onde o cenário cultural é tão rico e singular, levar esta mostra que aborda nossas principais urgências contemporâneas, e que se comunicou de maneira tão direta com o público, representa uma grande conquista para a Fundação Bienal”.
“No Rio, o MAM é o pouso natural para a itinerância de uma edição da Bienal que abraça e reflete as urgências do mundo. Para nós, é um prazer e uma honra receber as ‘coreografias do impossível’”, celebra Paulo Vieira, diretor-executivo do museu. Para Pablo Lafuente, diretor artístico do MAM Rio, a exposição reativa a colaboração que as duas instituições desenvolveram desde os anos 1950, quando os artistas premiados na Bienal de São Paulo eram mostrados em sequência no museu no Rio de Janeiro. “E, como aconteceu historicamente, ao deslocar as obras é possível não só disponibilizá-las para novos públicos, mas também testar outros argumentos desde a curadoria e a mediação.”
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