Adriane Celli – Divulgação
A Galeria de Arte Solar, no Pavão-Pavãozinho, abre no dia 3 de julho a mostra “Horizontes Entrelaçados”. A coletiva reúne obras de artistas do Rio de Janeiro cuja produção mantém um diálogo simbólico entre as culturas do Sudeste e do Nordeste. Misturando arte têxtil, xilogravura e esculturas, a exposição, que vai até 6 de agosto, traz trabalhos de Adriane Celli, Alberto Vianna, Grasi Fernasky e João Moura, com curadoria de Jô Vigorito. A Galeria de Arte Solar é uma instituição sem fins lucrativos, com patrocínio do Belmond Copacabana Palace e Estácio, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura (ISS RJ). O espaço funciona de segunda a sábado, com entrada franca.
Na coletiva “Horizontes Entrelaçados” serão exibidos trabalhos de quatro artistas cujas poéticas remetem a um entrelaçamento simbólico entre Sudeste e Nordeste. Adriane Celli apresenta “Entre tramas…”, uma coleção de bordados escultóricos, elaborados a partir de emaranhados de tecido e linha. Alberto Vianna traz uma série de quatro esculturas de cerâmica. Grasi Fernasky entra com a instalação “Árvore”, de 2m x 2,30m, com fitas coloridas. E João Moura mostra uma série de oito trabalhos em xilogravura. A exposição também propõe uma experiência para deficientes visuais. Alguns trabalhos podem ser tocados e há informações em áudio e em braile. Outras atividades são oficinas de arte para alunos do Solar Meninos de Luz e participantes do projeto À Espera, ação social da escola voltada para gestantes da comunidade e suas famílias.
Na mostra, Nordeste e Sudeste se encontram não como espaços geográficos, mas como territórios simbólicos. Enquanto no Nordeste, a arte contemporânea dialoga com manifestações populares e elementos culturais enraizados na história da região, no Sudeste sua expressão é afetada pela fusão de múltiplas influências. “A exposição propõe um olhar sobre produções artísticas que carregam identidades culturais marcantes, mas cujos processos criativos se influenciam mutuamente, num intercâmbio que expande as possibilidades de expressão”, diz Jô Vigorito. “A mostra é também uma homenagem à população das comunidades e periferias da cidade, habitadas em sua maioria por descendentes de nordestinos”, diz Matilde Marie Pereira, produtora executiva da galeria.
Com a proposta de ajudar a democratizar o acesso à cultura e à educação, aproximando o público de comunidades cariocas ao universo da arte, a Galeria de Arte Solar é uma das instalações do Solar Meninos de Luz. Eleito pela quarta vez uma das 100 Melhores ONGs do país, pelo prêmio Melhores ONGs, o Solar é uma organização civil e filantrópica que promove educação e assistência social no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. “Com a Galeria Solar Meninos de Luz queremos que pessoas das mais diversas origens, crenças e poder aquisitivo tenham contato com arte de qualidade e dialoguem com o que entendemos ser o papel das artes visuais: produzir conhecimento, como também pensar o ser humano e a sociedade em suas múltiplas relações”, conclui Guilherme Maltaroli.
© 2024 Artequeacontece Vendas, Divulgação e Eventos Artísticos Ltda.
CNPJ 29.793.747/0001-26 | I.E. 119.097.190.118 | C.C.M. 5.907.185-0
Desenvolvido por heyo.com.br