Em sua segunda exposição individual na Galeria Leme, a artista Heloisa Hariadne apresenta suas obras mais recentes na exposição intitulada Nem o céu escapa da vida e conta com texto crítico da curadora Priscyla Gomes. Em seu corpo de trabalho, assim como nas obras desta exposição, Heloisa cria atmosferas aquosas e oníricas habitadas por animais, plantas, frutas e seres fantásticos. Suas pinturas são banquetes sinestésicos, que convidam o público a uma experiência sensorial, que extrapola a visualidade. Ao mesmo tempo, nesse conjunto de trabalhos, a figura humana, predominante em seus trabalhos anteriores, são suprimidas quase por completo. Esta retirada permite a Hariadne outras possibilidades de arranjos dos elementos figurativos sobre a superfície da tela. Em seu texto crítico, Priscyla Gomes relaciona as pinturas de Heloisa com excertos dos diários cedidos pela artista: “Ter em mãos essas anotações configurou um presente substancial e inadvertido. Uma delicada abertura às elucubrações, aos processos e à constituição do universo imagético de Heloisa Hariadne. Poesia, assim como pintura, é tempo e o coexistir dessas linguagens pressupõe recorrências, ciclos, retornos e reversões. Uma miríade de processos não lineares – nem sempre tangenciados quando entramos em contato com as obras – que podem emergir na ocasião desta exposição”, escreve a curadora.
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