Nara Roesler São Paulo tem o prazer de apresentar a partir de 24 de fevereiro de 2024, das 11h às 15h, a exposição Habitar Juntos, com trabalhos recentes e inéditos produzidos no Brasil pelo artista Carlos Bunga, nascido em 1976 no Porto, em Portugal, e que vive e trabalha perto de Barcelona, Espanha. A mostra é acompanhada de texto de Ivo Mesquita, e apresenta elementos-chave da pesquisa do artista que há mais de 20 anos tem a pintura expandida como cerne de sua produção, traçando relações próximas com a arquitetura, a instalação, o vídeo e a performance. No dia da abertura, Carlos Bunga fará às 13h uma visita guiada à exposição. Ele chega a São Paulo, para montar suas instalações na exposição, no dia 14 de fevereiro.
Caixas de papelão e fita adesiva são materiais recorrentes da produção de Carlos Bunga, amplamente utilizados em trabalhos instalativos que conformam espaços híbridos, suscetíveis a serem modificados, como foi o caso da intervenção Mausoléu, realizada em 2012 e que ocupou o octógono da Pinacoteca de São Paulo, e, mais recentemente, da intervenção “Contra la extravagancia del deseo”, que ocupou o Palácio de Cristal do Museu Reina Sofia, em Madri, em 2022.
Na Nara Roesler, Carlos Bunga propõe dois trabalhos com esses materiais. Na vitrine da Nara Roesler estarão estruturas arquitetônicas construídas com papelão. E ocupando grande parte do espaço expositivo, caixas de papelão dispostas uma ao lado da outra precisarão ser atravessadas pelo público, para seguir o percurso da exposição. O trabalho se baseia na ideia de perda de territórios geográficos e sociais, e se assemelha a Occupy, uma recente instalação realizada no Museu de Arte Contemporânea de Toronto, em 2020. A partir desses materiais precários e efêmeros o público é convidado a ir além da contemplação do projeto, percorrendo as estruturas e integrando-se a elas.
Em Habitar Juntos o público verá também trabalhos com camadas de cores craqueladas. O artista inscreve camadas de tinta sobre tapetes coletados e tecidos locais, e nos quais acabam por se conformar não só novas texturas, mas também formas que se assemelham a mapas e cartografias, que podem suscitar questões relacionadas à territorialidade e pertencimento, bastante presentes na
pesquisa do artista.
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