Um dos principais artistas de uma geração que surgiu no final dos anos 80 e início dos anos 90, Gary Simmons alcançou amplo reconhecimento nas últimas três décadas por seu trabalho que explora a política racial, de classe e estereótipos sociais por meio da pintura, escultura, som e ambientes arquitetônicos. Simmons utiliza imagens retiradas da cultura popular para criar obras que abordam memórias pessoais e coletivas. Para sua primeira exposição com a Hauser & Wirth em Londres, Simmons apresenta uma seleção de novas pinturas e esculturas. Através de seu trabalho, Simmons tem representado a ideia de apagamento no que se refere à história e cultura afro-americana. Ele utiliza a cultura popular – esportes, música, cinema, desenhos animados – para revelar como o caráter nacional dos Estados Unidos é construído. Em seu novo conjunto de obras, Simmons continua a explorar a cultura popular de maneira cada vez mais sutil e abstrata, à medida que seu foco se volta para a história e materialidade da pintura e escultura. Para Simmons, as múltiplas camadas de tinta que ele utiliza em suas obras também carregam a implicação de múltiplas camadas de história, seja em referência à história da pintura ou da raça. Embora esses temas tenham aparecido pela primeira vez em seus desenhos emblemáticos em lousa do início dos anos 1990, essa nova série demonstra a exploração de questões pictóricas por parte de Simmons, como plano de fundo, profundidade de campo, processo e camadas, citando Albert Oehlen e Martin Kippenberger como influências. Um aspecto adicional da prática de Simmons é que ela frequentemente é informada pela música e pela performance, e se inspira especificamente no dub, punk, hip-hop, reggae e rap.
© 2024 Artequeacontece Vendas, Divulgação e Eventos Artísticos Ltda.
CNPJ 29.793.747/0001-26 | I.E. 119.097.190.118 | C.C.M. 5.907.185-0
Desenvolvido por heyo.com.br