Terreirinho é a exposição individual de Gabriela Machado no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, que acontece paralelamente às individuais dos artistas Souto Moura, Anna Braga, Maria Fernanda Lucena e Monica Mansur, além da coletiva O que nos Faz Amar e Enlouquecer Antes do Dilúvio. A ideia da mostra é de convocar trabalhos que não possuem a mesma visada, com pinturas e esculturas de datas e séries diferentes. Na mostra, Gabriela apresenta um conjunto de pinturas que tiveram como ponto de partida uma série inspirada nos lagos do Jardim da Estrela, em Lisboa (Portugal), que datam de 2017. No seu encalço seguem outras pinturas posteriores de dimensões menores, ainda que sejam paisagens, tema geralmente expresso em trabalhos de grandes dimensões. As paisagens retratadas pela artista falam dos lagos, das águas e das coisas, estabelecendo por sua vez um diálogo com a sua prática escultórica. Em dado momento, no processo de preparar a exposição, dando-se conta da enorme diversidade de estilos, temas e períodos das peças, a artista percebeu que estava construindo seu Terreirinho, de onde veio a inspiração para o nome da mostra. Gabriela Machado é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Santa Úrsula, 1984. Estudou gravura, pintura, desenho e teoria da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Frequentou cursos em História da Arte, ministrados pelos críticos Paulo Venâncio Filho, Paulo Sérgio Duarte e cursos de Estética e História da Arte, ministrados por Ronaldo Brito, na PUC e UNI/RIO. A poética da artista é um percurso sem ordem. Em suas telas de grande formato, a ordem se encontra no traço. Tudo resumido no gesto humano. Seu trabalho dialoga entre a linha de um braço e a linha desenhada, em constante renovação. A artista procura uma temporalidade de coloração mágica através de cores, fortes, firmes e compostas para formar um corpo natural – expressão da dança. No ano de 2009, Gabriela Machado foi vencedora do Prêmio de Artes Plásticas Funarte Marcantonio Vilaça. Inaugurou o espaço da Caixa Cultural de São Paulo com a exposição Doida Disciplina (2009), curadoria de Ronaldo Brito, após realizar a mesma exposição na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e lançar um livro homônimo (Doida Disciplina, com um recorte de sua produção). Em 2008, Gabriela fez uma exposição individual na Galeria 3 +1 em Lisboa, Portugal, e foi também contemplada com o prêmio Marcantonio Vilaça em aquisição coletiva da Fundação Ecco (Brasília) Em 2008 lançou um livro intitulado Gabriela Machado (Editora Dardo, Santiago de Compostela, Espanha), com um apanhado de textos críticos e imagens de diferentes fases da sua carreira.
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