A Mendes Wood DM tem o prazer de anunciar a estreia da exposição solo da artista holandesa Maaike Schoorel em Nova York. Intitulada “Flooded Playground”, a exposição apresenta uma coleção de novas pinturas a óleo. Pintadas com ousadia e sutileza, as obras de Maaike Schoorel desafiam categorizações. Elas estão além da dicotomia entre abstração e representação figurativa, referenciando uma ampla gama da história da arte – desde a rica tradição de naturezas-mortas e retratos holandeses e flamengos até a fotografia contemporânea.
Schoorel pinta após capturar seus temas – sejam pessoas, lugares ou ambos – com sua câmera. No entanto, a metodologia de Schoorel e os impulsos por trás de suas escolhas composicionais adicionam camadas de complexidade ao seu trabalho, desafiando nossas visões tradicionais sobre como a pintura deveria ser e sobre o que deveria tratar. “Não estou procurando a imagem romântica perfeita para pintar”, explica Schoorel, “em vez disso, tento imortalizar momentos marginais e desajeitados que me conectam ao espiritual na vida cotidiana”.
Muitos dos títulos das obras de Schoorel exemplificam essa ideia – “Pim no Café da Manhã”, “Retrato de Família” e “Escovas de Dente”. As fotografias iniciais das quais cada uma dessas pinturas foi feita não são formalmente preparadas – os elementos contidos nelas não são dispostos para criar a harmonia composicional que tradicionalmente esperaríamos ver em retratos e naturezas-mortas. Em vez disso, são descentralizadas, cortadas, desequilibradas às vezes. Elas celebram o mundano, o cotidiano, a maneira como a vida acontece sem encenação ao nosso redor; elas sublimam esses momentos em algo atemporal e eterno através da tinta a óleo. “Flooded Playground”, por exemplo, é um exemplo apropriado: “A fotografia que tirei não era de um playground feliz cheio de crianças brincando, mas de um playground alagado e vazio após uma tempestade”, diz Schoorel.
O estilo solto e emotivo de Schoorel leva isso ainda mais longe, obrigando o espectador a realmente pausar e se envolver visualmente com a tela, para decifrar as arquiteturas e composições que estão escondidas por trás das delicadas camadas de seus traços mínimos e da eventual incorporação de estênceis, adesivos e folhas de ouro. Nas palavras de Schoorel: “É natureza-morta, mas a vida não está parada. Nossas percepções mudam, e assim mudam nossos olhos”.
Por ocasião da abertura, a artista estará apresentando uma nova publicação, “Unsung Eve”, que documenta a exposição de Schoorel em um dos museus mais antigos dos Países Baixos, a Casa Willet-Holthuysen, com contribuições de Zippora Elders, Dra. Rachel Esner, Diana Campbell e Dra. Margriet Schavemakers.
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