No próximo dia 27 de outubro, sexta-feira, o Sesc Casa Verde inicia suas atividades no número 327 da avenida de mesmo nome. O novo endereço do Sesc na Zona Norte – que desde 2005 já marca presença em Santana – vai ocupar o imóvel que até recentemente servia de sede administrativa da rede varejista Riachuelo. A chegada da instituição representa uma ressignificação cultural e desportiva para a área. Uma nova opção de convívio e de descobertas aos moradores de uma região tradicional da capital que compreende o bairro da Casa Verde e todo o seu entorno expandido, como os distritos da Cachoeirinha e do Limão.
Também na inauguração do novo Sesc, o público poderá visitar a exposição Festas, Sambas e Outros Carnavais. A mostra destaca, por meio das festas brasileiras, a importância das artes e culturas populares e promove um diálogo entre essas manifestações de 10 estados brasileiros, mais as do bairro da Casa Verde. Tudo isso com textos de 25 autores convidados, seis filmes, um jogo interativo e série de imagens de cinco fotógrafos de diferentes gerações, com destaque para os cariocas Walter Firmo (1937) e Ratão Diniz (1984).
A exposição estará distribuída em dois núcleos, um deles o Abre alas, dedicado ao bairro paulistano berço do samba que reunirá retratos em grande escala de moradores que marcaram a história da comunidade de Casa Verde, entre representantes de agremiações, dirigentes espirituais, sambistas e ancestrais que deixaram importante legado histórico. O pintor e escultor João Cândido da Silva (1933), conhecido como Cachimbo e um dos fundadores da escola de samba Unidos do Peruche, terá uma sala dedicada ao seu trabalho.
Idealizadores da mostra, Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, ambos diretores do Museu do Pontal (RJ), assinam a curadoria juntamente com Tadeu Augusto Matheus, mais conhecido como Tadeu Kaçula, sambista, sociólogo e pesquisador, responsável pelo núcleo Casa Verde da exposição. O trabalho de pesquisa resultou na seleção de artistas e obras, principalmente dos acervos do Museu do Pontal (RJ), mas também dos colecionadores particulares Edmar Pinto Costa e Analu Cunha e do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (RJ). A mostra ficará em cartaz até 18 de fevereiro de 2024 e a entrada é gratuita.
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