A exposição O Tempo Era Como Este apresenta uma visão fascinante de um mundo transformado após a humanidade desaparecer e a vida continuar em meio às profundezas do oceano. A artista Fernanda Galvão, por meio de suas pinturas, nos transporta para um universo onde a natureza assume o controle e os lugares perdem seus nomes. É através da observação das atmosferas e das características climáticas desses espaços que podemos compreender e estabelecer relações entre eles. As obras de Galvão retratam uma variedade de ambientes, desde regiões submersas de tons azulados até matas abertas e dunas de areia. Essas paisagens são constantemente moldadas pela ação do vento, das correntes marítimas e dos tremores da terra, criando uma transformação contínua. As pinturas capturam a interação entre os elementos naturais e as plantas, revelando a complexidade e a beleza desse novo mundo. Em O Tempo Era Como Este, Fernanda Galvão desempenha um papel semelhante ao personagem George Orr, do romance A Curva do Sonho de Ursula K. Le Guin. Assim como Orr tinha o poder de alterar o passado, presente e futuro através de seus sonhos, a artista retrata as transformações desse universo em constante mudança, agora impulsionadas pelas interações entre os seres vivos remanescentes. Através das pinturas de Galvão, somos transportados para um mundo pós-humanidade, onde as colinas conversam e sonham em cair no mar. Essas obras são os únicos registros desse universo em transformação, proporcionando uma visão poética e intrigante do poder da natureza e da capacidade de adaptação dos seres vivos. O Tempo Era Como Este nos convida a refletir sobre nosso lugar no mundo e a reconhecer a força e a fragilidade da natureza. É uma exposição que nos leva a questionar nossa relação com o ambiente ao nosso redor e a apreciar a beleza e a complexidade de um mundo em contínua mudança.
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