A partir de 13 de julho, a Almeida & Dale apresenta uma exposição que reúne Victor Arruda (Cuiabá, MT, 1947) e Carroll Dunham (New Haven, EUA, 1949). Suas obras se relacionam por suas investigações sobre masculinidade, conflito, sexo e consciência por meio de figuras distorcidas e genderizadas que existem em ambientes impossíveis e em paletas de cores vibrantes.
Victor Arruda e Carroll Dunham se formaram em décadas de 1970 muito distintas. Os anos 1970 e 80 de Arruda no Rio de Janeiro se passaram sob uma ditadura militar. Dunham estava imerso no mundo da arte conceitual de Nova York, tentando encontrar uma linguagem pessoal e processual. Ambos se libertaram por meio da observação da arte e, às vezes, de materiais ostensivamente ilícitos. De acordo com Arruda, sua obra e a de Dunham referenciam a de Robert Crumb. Figura de libertação artística para muitos, incluindo os dois artistas, os quadrinhos de Crumb dão permissão para o impulso criativo assumir qualquer forma e desafiar limites estéticos ou morais. Além disso, ambos compartilham um interesse voraz pela história da arte, buscando inspiração em uma coleção heterogênea de fontes, desde a pintura maneirista até o surrealismo e as pichações de banheiro.
Examinando a mim mesmo e aos outros: Victor Arruda e Carroll Dunham tem curadoria de Dan Nadel, curador-geral do Lucas Museum of Narrative Art, Los Angeles.
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