Ensaio sobre uma duna, com curadoria de Fernanda Lopes, é a primeira exposição que Jonas Arrabal realiza na Athena. Ocupando a Sala Casa estarão trabalhos inéditos, produzidos sob mídias diversas e reunidos em conjunto como uma grande instalação, pensada especialmente para ocupar o espaço da galeria. Bronze, sal, chumbo, betume e resíduos orgânicos são alguns dos exemplos de materiais utilizados por Arrabal nos últimos anos, traduzidos aqui entre objetos e desenhos.
Em sua pesquisa poética há um interesse particular sobre o tempo e a memória, numa aproximação com a ecologia, meio ambiente e a história, propondo uma reflexão sobre a transformação constante das coisas, dos lugares e como isso nos afeta e nos permite novas percepções. Em seus trabalhos há uma operação que transita entre a invisibilidade e a visibilidade, transições e apagamentos concretos (conscientes ou não) numa aproximação com elementos da natureza, opondo materiais industriais com orgânicos, propondo novas mutações.
O título da exposição traz à luz a noção de tempo e de deslocamento que Jonas Arrabal transporta, através da instalação central, para dentro da sala expositiva. As dunas são formadas a partir da adição de camadas de areia pela ação do vento, que deslocam o material até formar, com o tempo, montanhas. Na exposição, uma estrutura metálica com placas de vidros nos remetem às dunas, em uma espécie de estante que registra a existência humana e sua intervenção sobre a natureza, com fragmentos deixados ali como uma relíquia de tempo e de memórias pessoais e coletivas.
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