Uma artista negra definidora do século XX, Elizabeth Catlett (1915–2012) não recebeu a atenção do mundo da arte convencional que muitos de seus colegas desfrutaram. O Museu de Brooklyn, em parceria com a National Gallery of Art, preenche essa lacuna com a exposição Elizabeth Catlett: A Black Revolutionary Artist and All That It Implies, uma mostra de mais de 200 obras que dá a essa artista revolucionária e ativista radical o reconhecimento que merece.
Hábil escultora e gravadora, feminista devota e defensora da justiça social ao longo da vida, Catlett estava comprometida de forma única tanto com seu processo criativo quanto com suas convicções políticas. Crescendo durante a Grande Depressão, ela testemunhou de perto a desigualdade de classes, a violência racial e o imperialismo dos EUA, enquanto buscava uma educação artística fundamentada nos princípios do modernismo. Catlett protestou contra injustiças por quase um século, tanto por meio de suas obras impactantes quanto por meio de ativismo prático.
Nascida em Washington, DC, Catlett se estabeleceu permanentemente no México em 1946 e, pelo resto de sua vida, trabalhou para amplificar as experiências de mulheres negras e mexicanas. Inspirada por fontes que vão da escultura africana às obras de Barbara Hepworth e Käthe Kollwitz, Catlett nunca perdeu de vista a luta pela libertação negra nos Estados Unidos. Caracterizada por linhas ousadas e formas voluptuosas, sua poderosa obra continua a falar diretamente a todos aqueles unidos na luta contra a pobreza, o racismo e o imperialismo.
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