Obra de Lívia Moura. Imagem / Divulgação
O trabalho de Lívia parte de uma premissa poética e radical: a Terra deseja. É desse desejo que emergem pigmentos extraídos de flores, terras e rochas, transformados em cores intensas, rosadas, avermelhadas, terrosas, que ganham novas camadas com bordados e fibras produzidas coletivamente. As obras revelam um processo que dissolve fronteiras entre autoria individual e criação compartilhada, propondo uma estética enraizada no cuidado, na reciprocidade e no diálogo com o entorno.
“A arte é essa eclosão de desejos que toda forma de vida produz para se reinventar e se manter na trama da vida”, afirma a artista. Na Casa Seva, esse princípio se materializa em trabalhos que celebram a força vital do encontro, entre mãos e matéria, gesto e território, artista e comunidade, apontando para um futuro que pulsa agora.
Com trajetória que inclui exposições no Paço Imperial (RJ), MAC Niterói, CCBB e experiências no México, Itália e Tailândia, Lívia Moura VAV investiga formas de expandir a obra para além das paredes, criando situações imersivas que tensionam o espaço e despertam percepções sensoriais e afetivas. Em “Eclosão de Desejos”, ela reafirma sua pesquisa como um campo sensível, no qual pigmento, gesto e território se tornam linguagem comum entre planta, mulher e matéria.
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