Rosana Paulino, Sem título, 2025. Cortesia da artista e da Mendes Wood DM, São Paulo, Bruxelas, Paris, Nova York. © Rosana Paulino
A exposição individual de Rosana Paulino, Diálogos do Dia e da Noite, será inaugurada 2 de maio, na filial nova-iorquina da galeria.
A exuberante planta tropical Comigo-ninguém-pode, frequentemente vista em varandas e interiores, é conhecida por sua natureza ambígua. Orgulho de muitos jardineiros, ela é também extremamente tóxica se ingerida por humanos ou animais. Seu nome popular, uma afirmação direta — “comigo ninguém pode” — carrega uma advertência implícita e evoca sua força protetora. Paulino apresenta diversas versões dessa vegetação traiçoeira em uma série de figuras improváveis devoradoras de plantas: Comigo ninguém pode nº 1, nº 2 e nº 3 (todas de 2024), culminando em uma grande e imponente pintura envolta pela escuridão. Nessa última representação, cipós e folhas brotam dos dedos, seios, boca — e até se tornam olhos — fundindo planta e figura feminina em um único corpo. É por meio dessas afirmações visuais potentes que Paulino constrói um ecossistema de ideias profundamente contemporâneo e marcado pela força do feminino.
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