Adriana Ciudad, “Ruda [Arruda]”, 2020 – Divulgação
A Zielinsky apresenta a exposição Das profundezas, primeira individual da artista peruana-alemã Adriana Ciudad em sua sede paulistana, na Travessa Dona Paula. A mostra é acompanhada por texto crítico de Paula Borghi.
Em Das profundezas, o universo do nascimento, da maternidade e das transformações íntimas do feminino é apresentado em diferentes mídias, como vídeo, desenho, instalação e pintura. O conjunto traz, ainda, três vídeo-poemas, realizados em colaboração com o cineasta colombiano Camilo Prince. Neles, Ciudad apresenta as figuras da filha, mãe e mulher —interpretadas pelas atrizes Mónica Lopera, Marcela Benjumea e Angela Cano—, para refletir sobre os afetos complexos que permeiam as relações familiares, como amor, raiva, exaustão e dor.
A exposição reflete sobre as emoções muitas vezes escondidas nas experiências mais profundas e transformadoras da vida. No texto crítico, Borghi ampara-se na sabedoria indígena Guarani Mbya, que vê a escuridão como fonte de conhecimento, para criar um paralelo com a produção de Ciudad, que explora o ato de dar à luz como um processo que envolve tanto criação quanto morte.
Em Das profundezas, Adriana Ciudad oferece um convite à sua produção como um espaço de cura e descoberta, onde a arte torna-se uma ferramenta para compreender as transições mais profundas da existência humana. A mostra fica em cartaz até março de 2025.
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