Going Dark: The Contemporary Figure at the Edge of Visibility apresenta obras de arte que trazem figuras parcialmente obscurecidas ou ocultas, posicionando-as na “borda da visibilidade”. Neste contexto artístico, a frase comum “a caminho da escuridão” é entendida como uma tática em que os artistas ocultam visualmente o corpo para explorar uma tensão fundamental na sociedade contemporânea: o desejo de ser visto e o desejo de estar escondido da vista.
Os artistas na exposição articulam o “caminho da escuridão” por meio de estratégias formais que podem incluir métodos de escurecimento literal, como sombreamento; rotação do corpo; materiais e métodos de impressão inovadores; e ferramentas de pós-produção que borram ou iluminam. Algumas das obras mais recentes que estarão em exibição fazem uso da tecnologia digital, como a tela verde (ou azul) croma-chave. Essas obras se movem fluidamente entre a figuração e a abstração, e muitos artistas manipulam de forma inventiva a cor e a luz para também obscurecer a percepção ótica, desafiando a própria biologia da visão.
Ocupando a icônica rotunda do Museu Guggenheim, Going Dark apresenta mais de 100 obras de um grupo de 28 artistas, a maioria dos quais é negra e mais da metade dos quais são mulheres. Embora a maioria das obras datem dos anos 1980 até o presente, uma seleção delas foi criada nas décadas de 1960 e 1970 por três artistas icônicos – David Hammons, Faith Ringgold e Charles White – sugerindo que o desenvolvimento da arte conceitual durante essas décadas lançou novos caminhos de expressão que serviram de base para os artistas contemporâneos que abordam a “borda da visibilidade” hoje.
Going Dark: The Contemporary Figure at the Edge of Visibility é organizada por Ashley James, Curadora Associada de Arte Contemporânea, com a assistência curatorial de Faith Hunter.
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