A exposição individual do artista Daniel Lannes, chamada “Paraísos”, está sendo inaugurada pela Galatea. A mostra conta com um texto crítico escrito por Tomás Toledo e um depoimento de Beatriz Milhazes sobre o percurso do artista. Inspirado pelo poema “Opiário”, de Álvaro de Campos, um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa, Lannes apresenta cerca de 20 pinturas que se sobrepõem e se complementam em uma espécie de deriva entre o mundo real e imaginário. O colorismo, fatura e composição de Lannes demonstram apuro técnico e vigor experimental na mesma medida, construídos através de pinceladas largas. Para ele, uma pintura bem-sucedida é aquela em que o acidente processual e a intenção narrativa se entrelaçam na construção da imagem. Ao abrir mão de trazer seus personagens dentro de uma ordem lógica da narrativa, o artista deixa que o espectador preencha as lacunas dessa viagem-deriva.
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