Dan Lie ocupa o Octógono da Pinacoteca Luz com uma das maiores “instalações-entidades” de sua carreira, desenvolvida em diálogo com a escala monumental do espaço central do museu. O trabalho utiliza materiais orgânicos, em exercício de alteridade com espécies visíveis e não visíveis – como matéria em decomposição, plantas, bactérias, fungos e organismos.
“Deixar ir” é uma experiência sensorial que incentiva o retorno das pessoas, quando possível, tendo em vista que a cada visita os cheiros e materiais se transformam, e é possível observar ciclos de vida e morte.
A instalação é caracterizada por um trabalho que acontece processualmente: enquanto a flora e fungos brotarão e se desenvolverão, outros elementos morrerão e entrarão em decomposição, convidando o público ao exercício de convívio com esses seres e seus ciclos.
O ESPAÇO
Uma vez no local, o público se depara com grandes estruturas preenchidas de matéria vegetal, as “membras”, que servem de incubadora para a proliferação do mundo orgânico. A instalação é enlaçada por um grande arranjo de flores frescas, crisântemos, que secarão ao longo da mostra. A montagem em espiral vai do chão ao teto, e é contornada por urnas de barro cheias de arroz, que no processo de fermentação propiciam o surgimento de fungos.
O trabalho de Lie é um convite à contemplação, de forma que o público crie uma relação íntima com a instalação.
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