Nesta exposição o Museo delle Culture apresenta 180 obras – incluindo pinturas, esculturas, desenhos, documentos e artefatos, todos da coleção de um dos principais museus da Holanda – e seu diálogo com algumas obras-primas da Coleção Permanente. A exposição é organizada pela historiadora de arte Els Hoek, curadora do museu, com a colaboração de Alessandro Nigro, professor de História da Arte e Crítica de Arte na Universidade de Florença, a quem foi atribuída a tarefa específica de focar na complexa, porém refinada, relação entre o Surrealismo e as culturas não ocidentais. Esta exposição é, de fato, o resultado de um projeto de pesquisa sobre um “sincretismo” artístico muito estimulante que caracterizou os anos 1920 e 1930, na Europa e em outros lugares. Além desse enfoque, a exposição explora os temas fundamentais da pesquisa surrealista: sonhos e realidade, a psique, o amor e o desejo, um novo tipo de beleza. Através das obras de surrealistas menos conhecidos, publicações e documentos históricos, a exposição oferece aos visitantes uma visão de 360 graus do universo surrealista. Em vez de adotar um estilo único e abrangente, os artistas surrealistas buscaram um novo tipo de beleza, como a encontrada em seus sonhos e no subconsciente, uma beleza encontrada “por acaso”. Através da ampla seleção de obras-primas incluídas na exposição, o visitante aprende sobre os principais pilares dos surrealistas e os motivos por trás da criação do movimento: usando objetos encontrados, técnicas automáticas ou regras lúdicas, os artistas tentaram se livrar do racional, esperando criar um choque poético que mudaria o mundo. As seis seções apresentam aos visitantes o mundo do Surrealismo, sua visão e a multifacetada manifestação surrealista em uma ampla variedade de campos artísticos: pinturas, obras em papel, publicações e objetos, esculturas… A atitude surrealista permeia as salas, uma por uma, em uma jornada de 360 graus. Cada seção é introduzida por uma escultura-chave, que fala ao visitante evocando o tema da seção, e por uma citação que lembra ao público que o surrealismo foi, antes de mais nada, também um manifesto filosófico, um fluxo de pensamento poético, um vislumbre e encantamento em uma – outra – realidade.
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