Almine Rech apresenta a segunda exposição individual do artista francês César Piette na galeria, na qual ele aplica seu estilo característico a um tema perene da filosofia, literatura e arte: a humilde borboleta. Desde os antigos egípcios, gregos e chineses, as borboletas têm servido como uma metáfora, e artistas tão variados como Katsushika Hokusai, Frida Kahlo e Damien Hirst as têm usado para ilustrar temas como o potencial de transformação, bem como a brevidade da vida e o voo da alma. E embora existam milhares de variedades de borboletas, nenhum lepidopterista jamais capturou uma que se assemelhe à criatura nas pinturas de Piette, ligeiramente encurvada sobre uma lâmina de grama, com alguns dentes sobressaindo de sua boca aberta. Piette retrata o inseto alado em uma variedade de materiais e texturas: prata, plástico colorido, mármore, gelo, ouro e marfim, e em diferentes cenários: uma única cor, uma paisagem nebulosa, um céu estrelado. Uma está gotejando como se estivesse derretendo, enquanto outra, num toque inteligente, tem a cabeça de prata com manchas de tinta azul, como se parcialmente desgastada — uma pintura de uma coisa pintada, um objeto novinho simulando os estragos do tempo.
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