Entre 7 e 22 de dezembro, a exposição Águas Abertas realiza sua abertura de processo no Parque Linear Bruno Covas, trazendo em primeira mão os projetos que se tornarão proposições artísticas às margens do Rio Pinheiros entre 4 de abril e 20 de julho de 2025.
Com curadoria de Gabriela de Matos e Paula Alzugaray e curadoria adjunta de João Paulo Quintella e Raphael Bento, a iniciativa busca mostrar intersecções entre arte, meio ambiente e cidade, ocupando os 8 quilômetros do Parque Bruno Covas, na margem oeste do rio Pinheiros, entre a Ponte Cidade Jardim e o projeto Pomar Urbano em São Paulo. É uma oportunidade de atrair novos públicos ao Parque e marcar as conquistas graduais do programa de despoluição do rio, que vem sendo executado desde 2019 pela Sabesp, patrocinadora do Águas Abertas. A identidade visual é de Namibia Chroma.
Nas palavras das curadoras, “Águas Abertas tem o intuito de investigar e experimentar as possibilidades da arte de abrir novas perspectivas relacionais entre a cidade e suas dimensões hídricas e naturais”.
“Contrapor-se à tensão dialética entre natureza e cultura, que estruturou o pensamento antropocêntrico ocidental, e deixou como legado a crise climática extrema, é um movimento necessário em um presente de urgências. […] O projeto busca criar uma rede de canais navegáveis por discussões em curso; considerar como um rio e uma cidade podem sair modificados de um projeto que se propõe um laboratório de pensamento e imaginação, tendo a arte como agente; imaginar a terceira margem do Rio Pinheiros.”
Nessa primeira fase, serão exibidos desenhos técnicos, maquetes, fotografias, textos e fotocolagens que antecipam as sete instalações a serem realizadas nas margens e leito do Rio Pinheiros em abril do ano que vem, assinadas por Cinthia Marcelle + vão, Coletivo Coletores, Day Rodrigues, Igi Lola Ayedun, Keila Sankofa, Lenora de Barros e Lúcio Ventania.
Aspectos de gênero, etnia e cidade/ bairro de origem foram considerados para a seleção de artistas, contemplando a diversidade. Encabeçada por duas curadoras, a seleção privilegiou artistas mulheres, subvertendo a tradição de construção de monumentos públicos simbólicos do patriarcado, fosse por seus realizadores ou por seus retratados masculinos.
Os artistas são de cidades como Belo Horizonte (Cinthia Marcelle), Santos (Day Rodrigues), Manaus (Keila Sankofa), Ravena/Sabará (Lúcio Ventania), ou de regiões periféricas de São Paulo, como a quebrada da Zona Leste (Coletivo Coletores) e a periferia do Brás (Igi Lola Ayedun).
Completa a abertura de processo uma maquete de grandes dimensões com a topografia do Parque Linear Bruno Covas pelo escritório de arquitetura UNA, de Fernanda Barbara e Fabio Valentim, assessores técnicos de Águas Abertas.
Águas Abertas tem patrocínio da Sabesp por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, com realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal.
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