A partir do dia 26 de julho, diversos itens da vida e obra de B.B. King estarão disponíveis para visitação do público em uma exposição inédita dedicada ao Rei do Blues. A mostra B.B. King: um mundo melhor em algum lugar, realizada pelo MIS (Instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo), pega emprestado parte do nome do disco de 1981 para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma experiência sensorial. O projeto tem curadoria de André Sturm e Cacau Ras, consultoria de Chris Flannery, planejamento do Atelier Marko Brajovic, também responsável pelo projeto expográfico, e pesquisa e textos de Gabriela Antero.
Primeira exposição inteiramente dedicada ao artista no Brasil, o projeto traz itens históricos da vida de B.B. King. Entre os destaques, estão imagens do acervo do B.B. King Museum, de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000. Além disso, a mostra ainda conta com as credenciais de todas as turnês realizadas por B.B. King no Brasil, nos últimos 30 anos, em diversos espaços e configurações, um pin exclusivo temático distribuído por B.B. para fãs ao final dos shows, o primeiro troféu Grammy recebido pelo cantor em 1971 e a icônica guitarra Gibson Lucille, assinada por King em seu show em São Paulo em 1993.A trajetória de vida e superação de B.B. King é metáfora para tratar do tema maior da exposição: os preconceitos vivenciados por todos até os dias de hoje em nossa sociedade. Paralelamente à trajetória do artista, a mostra ilustra outros movimentos de luta contra a segregação ao redor do mundo, trazendo uma narrativa que se dá pela intersecção entre a vida do músico, o panorama de lutas pelo mundo e o projeto cenográfico, que narra a mudança do tempo rumo a um futuro mais plural e colorido.
Experiência sensorial
B.B. King: um mundo melhor em algum lugar é uma experiência sensorial que percorre épocas, fatos e conteúdos da vida de B.B. King. Para a criação conceitual do projeto, foi feita uma linha do tempo e do espaço que percorre a história do artista e dos desdobramentos social e cultural da segregação, fluxo inspirado no curso meândrico do rio Mississipi – onde está localizada, às margens, a cidade de Memphis, conhecida como a capital do blues. O rio se converte numa metáfora que traz a mistura de cores, texturas e formas no movimento contínuo da vida.
No começo da exposição, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação. Pouco a pouco, essa configuração se transforma em uma paleta multicolorida da diversidade de cores e conteúdos, criando uma praça que celebra a diversidade e convida ao diálogo, sem esquecer do que ainda precisa ser superado.
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