A Luis Maluf Galeria de Arte apresenta, a partir de 12 de dezembro, a exposição “Azul”, individual do reconhecido artista Cranio. Com curadoria de Alexandre Araujo Bispo, a mostra reúne 27 obras inéditas, entre telas e esculturas, que exploram as complexas relações entre identidade, meio ambiente e urbanidade. Esta é a última exibição do ano na unidade Jardins, e permanece em cartaz até 15 de janeiro de 2025.
“Azul” dá continuidade à trajetória de Cranio, marcada por sua estética vibrante e crítica social. Suas obras apresentam o icônico personagem de pele azul, cuja cor, segundo o artista, transmite calma e sedução, mas também provoca reflexões sobre o consumismo exacerbado. A figura azul aparece vestida com acessórios de marcas como Chanel, Gucci e Nike, criando um diálogo entre o imaginário ancestral e a sociedade contemporânea.
Para o curador Alexandre Araujo Bispo, a obra de Cranio ecoa o conceito de “indigenização da modernidade”, do antropólogo Marshall Sahlins, ao mostrar como elementos culturais e estéticos podem ser reapropriados por diferentes contextos e valores. “A força das figuras criadas por Cranio está em sua capacidade de conectar o passado ao presente, tensionando tradição e modernidade em uma linguagem visual que transcende fronteiras culturais”, explica.
A mostra também traz novas interpretações de personagens da mitologia brasileira, como o Curupira, apresentado em uma das obras inéditas. Ao combinar referências às sociedades indígenas e à cultura global contemporânea, Cranio reafirma seu papel como um artista singular, comprometido com a reflexão sobre os desafios do mundo atual.
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