Obra “Composição 24E” de Sator. Crédito: Guilherme Sorbello
Equilíbrio, matéria e escuta são as palavras que envolvem e definem a mostra “AREPO – a Geometria do Silêncio” de Sator, que abre individual na Galeria Kovak & Vieira em 18 de agosto. Com 12 obras, sendo pinturas sobre linho e seis marchetarias com madeiras brasileiras, o artista ocupa um espaço de silêncio, com precisão e presença, como conta em seu texto curatorial Sven Beeler. “A geometria aqui não representa: ela revela. Cada forma nasce como num jogo de xadrez intuitivo, em que o gesto responde ao anterior, buscando equilíbrio e expansão.”
Ao título da mostra “AREPO”, se agrega a referência ao Quadrado Sator, símbolo de simetria e mistério. Assim como o universo se expande desde o Big Bang, estas obras expandem a linguagem da forma, da matéria e da atenção. De diferentes regiões do Brasil, as madeiras utilizadas pelo artista na construção de seus trabalhos – freijó, imbuia, cumaru, pau-ferro -, abordam diversidade, território e a história de um país muitas vezes tratado como mero fornecedor de matéria bruta.
“Há ecos do legado concretista brasileiro — Willys de Castro, Judith Lauand, Franz Weissmann — na crença de que a forma carrega pensamento e vibração. Mas aqui, a abstração nasce do silêncio e da escuta, unindo controle e intuição. AREPO propõe uma pausa. Um campo de contemplação geométrica para o corpo e para o pensamento”, finaliza Sven Beeler.
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