A convite do Centre Pompidou, o fotógrafo Antoine d’Agata (nascido em 1961 em Marselha, França) transforma uma das salas do museu em seu ateliê durante cem dias. O público é convidado a acompanhar o processo de trabalho do artista ao longo desse período.
O ateliê de Antoine d’Agata é o mundo. O fotógrafo leva uma vida incansável, sempre em movimento, entre seus projetos pessoais e encomendas para a imprensa, que o conduzem a regiões remotas e zonas de conflito. O projeto Méthode propõe uma mudança radical em sua prática. Aqui, ele experimenta uma abordagem híbrida, que chama de “obra-práxis”, alimentada por uma tentativa incessante e inacabada de alcançar uma conclusão que continuamente se reinicia.
Essa residência artística no museu oferece a d’Agata a oportunidade de transformar a sala 21bis em seu ateliê por cem dias. Ele dedica esse tempo a trabalhar em seus vastos arquivos fotográficos, suas coleções de objetos, livros e filmes. Assim, ele revisita sua trajetória e busca criar uma espécie de conclusão sob a forma de uma instalação monumental, o Atelier-monde e seus 256 cadernos de trabalho.
Esse espaço contrasta o isolamento do viajante com o encontro com o público, que pode observar o artista enquanto ele finaliza sua obra e busca um método para organizar seu fluxo narrativo. A residência também inclui trocas com treze autores convidados para debater os temas centrais da obra de d’Agata — a história, a crueldade, a fragilidade, a falta e a morte.
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