Influenciado pelos grandes mestres, André Derain (1880-1954) retornou a uma produção mais clássica durante o período entre as guerras. Mais do que um simples “retorno à ordem”, suas paisagens da Provença, valorizadas por Paul Guillaume, revelam uma reflexão muito intensa sobre a luz. André Derain é o pintor mais representado na coleção do Musée de l’Orangerie, com cerca de trinta quadros. Entre elas, seis paisagens produzidas por volta de 1930 lembram o apego do artista à natureza, que ele tem pintado constantemente desde o início de sua adesão ao fauvismo. Com mais de duzentas pinturas paisagísticas nesse período, quase todas passando pelas mãos de Paul Guillaume, esta amostra é reveladora do trabalho de Derain. Os seis quadros da exposição “André Derain – Paysages Méridionaux” são acompanhados por documentos que ilustram a relação do artista com a pintura clássica (Poussin, Courbet, Corot, Cézanne), seu lendário mas controverso status artístico, sua relação com o marchand Paul Guillaume e sua pesquisa mais teórica sobre a natureza da arte.
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