O Paço Imperial tem o prazer de convidar para a abertura da exposição “Agitações pelo número”, com mais de 70 obras do artista José Patrício (1960, Recife). Com curadoria de Paulo Herkenhoff, a mostra ocupará as Salas Gomes Freire e sua antecâmara, e a Treze de Maio, no primeiro andar do Paço Imperial. José Patrício tem uma longa história de exposições no Paço Imperial, como as coletivas “Anna Maria Niemeyer, um caminho” (2012), “1911 – 2011: Arte brasileira e depois, na Coleção Itaú” (2011), “Tudo é Brasil” e “28º Panorama da Arte Brasileira (2004), “Espelho cego: seleções de uma coleção contemporânea” (2001), e sua individual “Ars Combinatoria”, em 2001, em que fez uma instalação utilizando 2.500 jogos de dominó, cada um com 28 peças, totalizando 70 mil peças. José Patrício integra a Trienal de Tijuana (julho de 2024 a fevereiro de 2025), no México.
José Patrício diz que “é com alegria que retorno ao Rio de Janeiro para expor no Paço Imperial uma parte da minha produção, fruto de muitos anos de pesquisa e produção constante, baseada em princípios matemáticos e em sintonia com uma certa tradição construtiva da arte brasileira”, comemora. “Esta exposição apresenta uma série de obras que realizei nos últimos anos, a partir da curadoria de Paulo Herkenhoff, com ênfase no Número como elemento norteador da minha produção artística”, destaca.
Autor do livro “José Patrício: cogitações sobre o número” (2010), que cobriu quase três décadas da trajetória do artista “sob a dimensão da geometria e de teorias filosóficas da matemática”, Paulo Herkenhoff convida o público “a projetar os significados que elaborarem” sobre as obras expostas. “Cada visitante será assim agitado para interpretar o Número”, afirma.
O curador criou um percurso na exposição em que dispôs os trabalhos nas salas de acordo com suas séries, e escreveu textos que estarão nas paredes de cada um dos segmentos. Apelidada de “Sala Dourada”, por causa da obra “Estrutura modular dourada” (2019), em placas de metal dourado, pregos de latão e esmalte sobre madeira, com 75cm x 75cm, que abre a exposição, a antecâmara da Sala Gomes Freire abriga os trabalhos “Espirais cromáticas série 2 nº 1” (2023), em botões e esmalte sintético sobre madeira, com 200cm x 200cm, “Espirais cromáticas XVIII” (2022), em botões sobre tela sobre madeira, com 114,5 x 225 cm, e “Afinidades cromáticas – Dourados Versão 2” (2018), botões sobre tela sobre madeira, com 161,5 x 162 cm.
“José Patrício segue as reflexões de Leibniz [filósofo alemão, 1646-1716] para quem a ars combinatoria ou ciência geral das formas ou da similaridade e dissimilaridade é um método universal, fundamento de todas as ciências”, observa Paulo Herkenhoff. “O artista nos cita o filósofo alemão: ‘ars combinatoria designa o projeto, ou melhor, o ideal de uma ciência que, partindo de uma characteristica universalis, ou seja, de uma linguagem simbólica que atribuísse um sinal a cada ideia primitiva e combinasse de todos os modos possíveis esses sinais primitivos, obtendo assim todas as ideias possíveis. Este é seu desafio há 25 anos”, destaca.
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