Newman Schutze, “Ratanabá”, 2024 – Divulgação
Com mais de 40 anos de trajetória, Newman Schutze tem como característica a fidelidade que mantém à sua essência de pintor. Isso se comprova em “A pintura e seus mistérios”, exposição que inaugura no dia 1º de abril, sob curadoria de Marcus de Lontra Costa, com 30 trabalhos produzidos em 2024, em pequenos, médios e grandes formatos de até 1,80 metros, a maioria utilizando técnica mista sobre tela (e alguns em técnica mista sobre papel). Newman, que tradicionalmente não dá títulos para suas obras, desta vez as “batizou” com nomes dados por pacientes psicóticos de oficinas por ele ministradas. Essas telas inéditas apresentadas na Sergio Gonçalves Galeria também exploram cores mais fortes, em pinceladas que apontam para um retorno à arte figurativa.
“A exposição faz uma imersão no meu universo pessoal e íntimo, onde proponho uma reflexão profunda sobre as nuances da experiência humana. As obras, que envolvem técnicas mistas e uma paleta vibrante, desafiam a forma como percebemos a realidade e nos convidam a olhar para dentro de nós mesmos”, afirma Newman Schutze.
Segundo o próprio artista, seu trabalho nunca teve uma linha de pesquisa fixa, muito menos uma temática hermética que aprisionasse. Ele, que sempre transitou entre o abstrato e o figurativo, já foi figura humana e recentemente apresenta-se influenciado pelas paiasagens. Sempre espontaneamente. Na verdade, ele diz se aproveitar de certas imagens para exercer seu trabalho pictórico. “A paisagem está lá, mas não necessariamente com uma obrigatoriedade de representação real”, diz.
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