Entre 1915 e 1970, na esteira do terror racial durante o período pós-Reconstrução, milhões de afro-americanos fugiram de suas casas para outras áreas dentro do Sul e para outras partes do país. Esse notável movimento de pessoas, conhecido como Great Migration, causou uma mudança radical na composição demográfica, econômica e sociopolítica dos Estados Unidos. A Movement in Every Direction: Legacies of the Great Migration reúne doze artistas contemporâneos para refletir sobre o impacto complexo desse período em suas vidas, assim como na vida social e cultural, por meio de obras recém-comissionadas que vão desde instalações de grande escala, filmes imersivos e tapeçaria até fotografia, pintura e mídia mista. Os artistas em destaque são Akea Brionne, Mark Bradford, Zoë Charlton, Larry W. Cook, Torkwase Dyson, Theaster Gates Jr., Allison Janae Hamilton, Leslie Hewitt, Steffani Jemison, Robert Pruitt, Jamea Richmond-Edwards e Carrie Mae Weems. A Movement in Every Direction apresenta uma abordagem diferente dos relatos tradicionais da Great Migration, que geralmente são compreendidos por meio de uma perspectiva de trauma, e os reconceitualiza por meio de histórias de autoafirmação, autodeterminação e autoexame. Embora o Sul tenha perdido gerações de afro-americanos corajosos, criativos e produtivos devido a desigualdades raciais e sociais, a exposição amplia a narrativa ao apresentar pessoas que permaneceram ou retornaram à região durante esse período. Além disso, a apresentação do Museu do Brooklyn destaca o Brooklyn como outro local importante na Great Migration, destacando dados históricos e contemporâneos do censo sobre os padrões de migração do distrito. Os visitantes são incentivados a compartilhar suas próprias histórias pessoais e familiares de migração por meio de uma “cápsula” de história oral disponível nas galerias da exposição.
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