Uma jornada pela biodiversidade através de oito cidades — entendidas de forma ampla como comunidades organizadas que coexistem e moldam o mundo ao seu redor. No terceiro planeta do sistema solar, existem cidades de polvos, castores, fungos e seres humanos. Cada uma dessas cidades oferece uma imersão sensorial que comunica um conceito-chave sobre a biodiversidade.
A exposição não é apenas um contêiner: ela faz parte integrante da narrativa científica. Cada estação é construída com materiais orgânicos que serão devolvidos ao ciclo da natureza — algas, cogumelos, terracota, bioplásticos à base de cochonilha e madeira reciclada. Além disso, sentinelas instaladas no percurso coletam dados científicos em tempo real.
Para curar as divisões entre os seres humanos — e entre a humanidade e o planeta — é necessário um realinhamento profundo. Precisamos aprender a usar a palavra “nós” não apenas para nos referirmos ao nosso próprio grupo, mas à espécie humana como um todo e à biodiversidade da qual fazemos parte. Todos estamos interligados em uma mesma rede.