Sete artistas foram cuidadosamente selecionados para compor a coletiva “A gente ama o que não conhece”. Brenda Nicole, Emilia Brandão, Jamex, Josh Brandão, Raquel Pater, Ricardo Bueno e Vivi Rosa são as escolhas do curador Victor Valery, à frente da VANDL ART – uma galeria de arte independente com sedes em São Paulo e Madri – para a segunda mostra a ser exibida a partir de 22 de agosto na MITS Galeria, localizada no bairro Jardins, em São Paulo. Em uma parceria inédita entre as galerias, a exposição reúne telas, esculturas e fotografias, totalizando cerca de 15 obras que refletem a proposta de ambos os espaços: fomentar o mercado de artes com novos, talentosos e promissores artistas. “A gente ama o que não conhece” desafia a famosa máxima de Santo Agostinho, “Só amamos aquilo que conhecemos”, ao sugerir que o amor e a apreciação podem emergir do desconhecido e do inexplorado.
A obra que dá título à mostra surgiu a partir de um esboço feito pela artista Brenda Nicole em uma praia no Rio de Janeiro, no qual a imagem reflete a fusão entre pessoas e paisagem. “A ideia era que tudo se unisse e formasse a imagem da obra. Dessa forma, formas humanas e formas da natureza compõem a tela”, explica Brenda, que ainda propõe um olhar diferente para sua criação. “Adicionei alguns elementos, como a perspectiva de uma paisagem vista de cima, de outro ângulo. Queria algo que não pudesse ser compreendido de imediato, algo desconhecido, mas ao mesmo tempo belo, e essa é a ideia central: como uma forma muda e como conseguimos enxergar as coisas sob outro ângulo, pois quase nunca as vemos dessa maneira”, completa a artista.
Para Roger Supino, sócio da MITS, “é um desafio apresentar sete artistas, cada um com histórias e vivências distintas. Além disso, será a primeira vez que apresentaremos uma exposição com três técnicas diferentes: pintura, fotografia e escultura”. O curador, por sua vez, destaca que “a exposição visa estimular o surgimento de uma nova geração de artistas, admiradores e colecionadores. Ao explorar novas perspectivas com uma força estética, a mostra amplia horizontes e desafia convenções, apresentando obras que subvertem expectativas e encorajam o público a repensar suas referências visuais, conceituais e afetivas”.
A curadoria desta mostra articula debates contemporâneos sobre produção e circulação cultural como alicerces conceituais, desafiando a linearidade cronológica da história da arte e evocando técnicas, movimentos e formatos de épocas distintas. Cada artista contribui com uma perspectiva única, refletindo o espírito do tempo e proporcionando ao público uma visão singular, promovendo um espaço de experimentação crítica a partir de diversas perspectivas e estéticas. “As obras, ao navegarem por temas centrais como identidade, abstração, memória cultural, transformação e a relação entre formas e materialidade, tecem uma rede complexa que conecta o artístico ao cotidiano”, conclui Victor Valery.
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