A partir de 11 de setembro, o Centro Cultural Correios Rio de Janeiro recebe exposições de cinco artistas que trabalham com pintura, instalação e escultura para investigar temas como a memória, a passagem do tempo, a força impregnada nos objetos e a renovação de ciclos.
Andrey Rossi ocupa uma das salas com Toda aurora tem seu fim, mostra composta por pinturas a óleo que refletem sobre temas como o silêncio, a impermanência e a solidão. Os ambientes em ruínas em suas telas são baseados no imaginário do artista, formado durante sua infância no interior de São Paulo, período em que explorava locais abandonados da região.
Em Entrespaços, Júlio Vieira apresenta pinturas em acrílica e óleo que exploram novas concepções de paisagem. Partindo de referências coletadas em seus deslocamentos cotidianos por metrópoles no Brasil e no exterior, o artista compõe pinturas com camadas múltiplas que se assemelham a colagens. Convivem em suas telas elementos como portões de ferro, ladrilhos e plantas, formando paisagens imaginárias onde, segundo a curadora Daniela Avellar, “podemos perceber a emergência do novo”.
Em Sobre o Vazio, Marlene Stamm apresenta 6 séries com aproximadamente 652 aquarelas e desenhos e uma instalação que investigam a força impregnada nos objetos com a passagem do tempo. A grande quantidade de obras evidencia um trabalho manual, repetitivo e solitário da artista, que produz de forma quase obsessiva para convidar a olhar para aquilo que quase ninguém vê.
Através de 4 instalações têxteis em lã, bordado e outros materiais, Ana Zveibil discute memórias de família, a passagem de ciclos e seu próprio processo introspectivo. Na mostra, intitulada Respira, todas as instalações apresentam formas orgânicas cujo conteúdo é indeterminado. Assim, a artista propõe ao visitante se questionar sobre o que habita em seu próprio interior.
Maçã Dourada, mostra de Thiago Toes, oferece uma imersão no universo místico e introspectivo do artista. Inspirada pela figura da maçã dourada, símbolo do tarot relacionado à prosperidade, conquista e sucesso, a exposição explora questões relacionadas à espiritualidade e ao autoconhecimento, transformando a pintura e o desenho em ritual. Fazendo referências a símbolos do tarot e da mitologia grega, o artista busca mostrar ao observador um caminho de reflexão e harmonia.
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