A exposição Histórias Afro-Atlânticas apresenta mais de 130 trabalhos usados para narrar a história da diáspora dos povos africanos e falar sobre os rumos que eles tomaram e os desafios que enfrentaram. Abordando temas sensíveis como os horrores da escravidão e a segregação racial e social, a mostra coloca sob um único holofote uma história que pertence a vários países e continentes.
A história dos povos afrodescendentes foi raramente colocada em destaque em museus e galerias mundo afora, o que faz desta exposição um evento não só memorável mas de extrema importância. A exposição que está na National Gallery of Art é uma versão reduzida da enorme mostra homônima realizada em 2018 em uma parceria entre o Museu de Arte de São Paulo (Masp) e o Instituto Tomie Ohtake. Aqui, havia mais de 450 trabalhos.
Entretanto, mesmo que de forma reduzida, o objetivo continua sendo igualmente épico e sua importância igualmente relevante. A composição do acervo da exposição é extremamente variada, o que a torna muito rica pois estabelece diálogos entre tempos, nações e movimentos artísticos distintos. Obras de artistas como Frans Post e John Philip Simpson estão ao lado de outros como Glenn Logon, Zanele Muholi, Barrington Watson, Paulo Nazareth e Frank Bowling.
Um dos eventos que antecedeu a abertura oficial da exposição contou com a presença da vice-presidente norte-americana Kamala Harris, que elogiou efusivamente o seu potencial educacional, ressaltando o ineditismo da exposição em uma instituição como a National Gallery of Art.
Serviço:
Afro-Atlantic Histories
Local: National Gallery of Art, West Building
Endereço: 6th St and Constitution Ave, Washington, DC (Estados Unidos)
Data: 10 de abril a 17 de julho de 2022
Funcionamento: Segunda a domingo das 10h às 17h
Ingresso: Grátis