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Coletiva no Sesc Pompeia, FARSA investiga a língua portuguesa

Artistas portugueses e brasileiros de diferentes gerações participam da exposição, que celebra as extensões poéticas, ficcionais e políticas da arte

por Jamyle Rkain
Vista da exposição em fotografia de Ilana Bessler.



O Sesc São Paulo vem retomando gradualmente suas atividades, reabrindo pouco a pouco suas unidades pela capital paulista para atividades culturais. A primeira exposição a ser aberta para visitação para o público é a coletiva FARSA. Língua, fratura, ficção: Brasil-Portugal, uma coletiva que tem por objetivo fazer questionamentos sobre a complexidade do que é linguagem e a língua ao reunir artistas brasileiros e portugueses de diferentes gerações, estilos e pesquisas.

Tendo a portuguesa Marta Mestre como curadora e a brasileira Pollyana Quintella como curadora adjunta, a mostra pode ser visitada até o dia 30 de janeiro de 2021. Ela é composta por obras de artistas como Grada Kilomba, Anna Bella Geiger, Helena Almeida, Paulo Bruscky, Anna Maria Maiolino, Lygia Pape, Mariana de Matos, Mira Schendel, Renata Lucas, Aline Motta, dentre outros.

Vista da exposição em fotografia de Ilana Bessler.

Muitas das obras apresentadas são vistas no Brasil pela primeira vez nesta exposição, vindas de instituições de Portugal, como o Museu Serralves e também de coleções privadas tanto portuguesas quanto brasileiras.

“Selecionamos trabalhos de artistas que torcem uma língua e que reinventam a linguagem, questionando o seu poder de colonialidade, mas também as relações de fuga e de ficção que nos permitem, coletiva e individualmente, reinventar laços sociais, políticos e poéticos com o mundo”, explica a curadora Marta Mestre.

A mostra procura reunir trabalhos que, de alguma forma, expressam a fragmentação e a polifonia através de uma grande variação de discursos decoloniais que não estão alinhados aos discursos universais. “É a partir da linguagem que podemos nos reinventar e traçar novas formas de existir. Se não é possível existir fora da linguagem, é através dela que sofisticamos uma imaginação que nos permite organizar o real e testar modos de viver e sonhar coletivamente, ontem e hoje”, comenta Pollyana Quintella, curadora adjunta.

Vista da exposição em fotografia de Ilana Bessler.


Assim como em outras instituições, para visitar a mostra, é preciso seguir todas as novas orientações para segurança! É preciso fazer agendamento no site do Sesc São Paulo, além de utilizar máscara cobrindo boca e nariz durante toda a visita! Clicando aqui você vê todo o protocolo de segurança da instituição.



FARSA. Língua, fratura, ficção: Brasil-Portugal
Curadoria: Marta Mestre e Pollyana Quintella (curadoria adjunta)
Data: 20 de outubro de 2020 a 30 de janeiro de 2021
Local: Sesc Pompeia

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