A 34ª edição da Bienal de São Paulo que teve a programação iniciada em fevereiro, com a abertura de uma individual da artista Ximena Garrido-Lecca, será estendida até o final de 2021. A notícia foi divulgada em entrevista coletiva que aconteceu nesta quarta-feira (1/7), junto com as informações de que a mostra principal acontecerá entre 4 de setembro e 5 dezembro do ano que vem, fazendo com que o evento agora aconteça em anos ímpares. Sendo assim, a 35ª Bienal será apresentada em 2023.
Com curadoria de Jacopo Crivelli Visconti (curador geral), Paulo Miyada (curador adjunto) e Carla Zaccagnini, Francesco Stocchi e Ruth Estévez (curadores convidados), a edição de agora, que tem atividades prolongadas ao longo de todo o ano, foi interrompida pela pandemia da covid-19, tendo que se adequar às orientações de autoridades médicas competentes.
Buscando garantir uma melhor experiência para o público, com segurança, a decisão vem em um momento no qual, segundo informe da instituição, “a Fundação Bienal reconhece o profundo impacto da pandemia e das crises sanitária, econômica, política e social que ela acentua, e, ao mesmo tempo, entendem que o encontro com a arte e a cultura é fundamental para uma sociedade processar coletivamente seus lutos, ansiedades, medos e traumas”.
Confira aqui a conversa que tivemos com Jacopo e Paulo em vídeo no nosso canal do Youtube!