Mais de 1.300 artistas e de 500 colecionadores, 209 galerias e 30 países: essa é a ARCOMadrid traduzida em alguns números. A primeira grande feira presencial a ocorrer na Europa neste ano começa amanhã, 23.2, na capital espanhola e vai até domingo, 27.2, celebrando os 40 anos do evento — ou 41, já que a comemoração foi postergada de 2021 para 2022.
Além do programa geral, a ARCOMadrid contará com uma seção especial de aniversário, com galerias que fizeram parte da história da feira ao longo dos últimos 40 anos, curada por María Inés Rodríguez, Francesco Stocchi e Sergio Rubira; outra dedicada a galerias jovens, com menos de 7 anos de experiência, curada por Övül Ö. Durmusoglu e Julia Morandeira; e a “Nunca lo mismo”, seleção de artistas latino-americanos, curada por Mariano Mayer e Manuela Moscoso, com o objetivo de fortalecer o posicionamento latino-americano da feira.
Fará parte desta última seção a única galeria brasileira do evento: Continua, com espaços em São Paulo, San Gimignano (Itália), Pequim (China), Paris (França), Havana (Cuba) e Roma (Itália).
Aproveitando o gancho, selecionamos três exposições para conferir em Madrid.
CaixaForum Madrid
A partir de um enfoque antropológico, geográfico e artístico, a exposição Tattoo: Arte Bajo La Piel explora os distintos usos e funções da tatuagem desde o seu surgimento. Reúne mais de 240 obras históricas e contemporâneas, vindas de países como Japão, Estados Unidos, França, Suíça e Polinésia.
Até 17 de abril de 2022
Museo Reina Sofía
A exposição, primeira a apresentar o trabalho da artista cubana Belkis Ayón na Europa, irá reunir cerca de 50 cologravuras que posicionam o seu trabalho dentro do cenário artístico e sociocultural de Cuba nos anos 1990. Colagravura é uma técnica incomum baseada em matrizes construídas como colagens e desenvolvida por Ayón para criar uma linguagem rica em nuances e texturas, qualidades difíceis de obter com outro procedimento.
Até 18 de abril de 2022
La Casa Encendida
Trata-se da primeira retrospectiva dedicada à artista italiana Chiara Fumai, morta precocemente aos 39 anos. Por meio de suas performances, reviveu personagens históricas marginalizadas na tentativa de resgatá-las. A exposição inclui colagens, vídeos, desenhos e móveis.
Até 1º de maio de 2022