ARCOMadrid 2022 reúne mais de 1.300 artistas e 200 galerias

Tradicional feira de arte contemporânea da capital espanhola ocorre presencialmente e celebra seu 40º (+1) aniversário

por Gabriela Valdanha
3 minuto(s)

Mais de 1.300 artistas e de 500 colecionadores, 209 galerias e 30 países: essa é a ARCOMadrid traduzida em alguns números. A primeira grande feira presencial a ocorrer na Europa neste ano começa amanhã, 23.2, na capital espanhola e vai até domingo, 27.2, celebrando os 40 anos do evento — ou 41, já que a comemoração foi postergada de 2021 para 2022.  

Foto de divulgação da feira ARCOMadrid; divulgação
Foto de divulgação da feira ARCOMadrid

Além do programa geral, a ARCOMadrid contará com uma seção especial de aniversário, com galerias que fizeram parte da história da feira ao longo dos últimos 40 anos, curada por María Inés Rodríguez, Francesco Stocchi e Sergio Rubira; outra dedicada a galerias jovens, com menos de 7 anos de experiência, curada por Övül Ö. Durmusoglu e Julia Morandeira; e a “Nunca lo mismo”, seleção de artistas latino-americanos, curada por Mariano Mayer e Manuela Moscoso, com o objetivo de fortalecer o posicionamento latino-americano da feira. 

Fará parte desta última seção a única galeria brasileira do evento: Continua, com espaços em São Paulo, San Gimignano (Itália), Pequim (China), Paris (França), Havana (Cuba) e Roma (Itália).

Aproveitando o gancho, selecionamos três exposições para conferir em Madrid

Homem das Ilhas Marquesas tatuado, Polinésia Francesa, Oceania, século 19. Pintura à oleo, Musée du quai Branly - Jacques Chirac, Paris. Doação de Ary Leblond
Homem das Ilhas Marquesas tatuado, Polinésia Francesa, Oceania, século 19. Pintura à óleo, Musée du quai Branly – Jacques Chirac, Paris. Doação de Ary Leblond

Tattoo: Arte Bajo La Piel 

CaixaForum Madrid

A partir de um enfoque antropológico, geográfico e artístico, a exposição Tattoo: Arte Bajo La Piel explora os distintos usos e funções da tatuagem desde o seu surgimento. Reúne mais de 240 obras históricas e contemporâneas, vindas de países como Japão, Estados Unidos, França, Suíça e Polinésia. 

Até 17 de abril de 2022

Belkis Ayón; foto: divulgação
Belkis Ayón; foto: divulgação

Belkis Ayón: Collographs

Museo Reina Sofía

A exposição, primeira a apresentar o trabalho da artista cubana Belkis Ayón na Europa, irá reunir cerca de 50 cologravuras que posicionam o seu trabalho dentro do cenário artístico e sociocultural de Cuba nos anos 1990. Colagravura é uma técnica incomum baseada em matrizes construídas como colagens e desenvolvida por Ayón para criar uma linguagem rica em nuances e texturas, qualidades difíceis de obter com outro procedimento. 

Até 18 de abril de 2022 

Frame de vídeo 'Chiara Fumai reads Valerie Solanas', cortesia A Igreja de Chiara Fumai
Frame de vídeo Chiara Fumai reads Valerie Solanas, cortesia A Igreja de Chiara Fumai

Poemas que nunca mostraré 

La Casa Encendida 

Trata-se da primeira retrospectiva dedicada à artista italiana Chiara Fumai, morta precocemente aos 39 anos. Por meio de suas performances, reviveu personagens históricas marginalizadas na tentativa de resgatá-las. A exposição inclui colagens, vídeos, desenhos e móveis. 

Até 1º de maio de 2022

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