As maiores vendas em feiras e leilões de 2018

Apesar das crises financeiras que têm abalado as economias de potências mundiais e de países em desenvolvimento, o mercado de arte tem se mantido em uma relativa estabilidade de crescimento…

por Julia
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Apesar das crises financeiras que têm abalado as economias de potências mundiais e de países em desenvolvimento, o mercado de arte tem se mantido em uma relativa estabilidade de crescimento e expansão. Os valores em leilões tem superado recorde atrás de recorde e as feiras têm registrado aumentos constantes ano a ano, tanto em público quanto em cifras.

Continuando a Retrospectiva 2018, o ARTEQUEACONTECE preparou uma seleção de algumas das vendas mais marcantes do último ano, entre disputados leilões e feiras concorridíssimas! Confira aqui:

 

Dezembro

A Art Basel Miami registrou vendas milionárias em mais recente edição, fechando o circuito do ano. Entre os destaques estão um Picasso vendido por US$17 milhões, uma pintura de Lee Krasner por US$3.6 milhões, e Feather, de Mark Bradford, por US$5 milhões (prometida para uma instituição norte-americana). Também foram vendidas uma escultura de Anish Kapoor por US$1.6 milhões e uma obra de Louise Bourgeois por US$2 milhões.

 

Novembro

Portrait of an Artist (Pool with two figures), de David Hockney, alcançou impressionantes US$90.3 milhões de dólares no leilão realizado pela Christie’s, em Nova York. A venda “Post-War and Contemporary Art” também foi marcada pela obra de Basquiat, que chegou a US$20.9 milhões, e uma pintura de Mark Rothko, US$35.7 milhões.

O mês de novembro também contou com o leilão da Barney A. Ebsworth Collection, também na Christie’s de Nova York, que alienou uma pintura de Edward Hopper, Chop Suey, por US$91.9 milhões, além de um De Kooning que bateu US$68.9 milhões e um Pollock por US$55.4 milhões.

Nas terras brasileiras, novembro não foi um mês de boas notícias. O MAM-RJ colocou à venda uma pintura de Jackson Pollock, “No. 16”, na esperança de levantar fundos para manter a programação e a manutenção do museu pelos próximos anos. O lance mínimo que o MAM esperava no leilão promovido pela Phillips era de US$18 milhões, mas a obra só chegou a US$15.6 milhões, pouco acima do lance inicial de US$15 milhões.

 

Outubro

A venda de uma obra de Banksy em um leilão da Sotheby’s causou furor no meio da arte em outubro. A obra, assim que arrematada por US$1.4 milhões, começou a se auto-destruir por meio de um picador de papel instalado na parte inferior da moldura. A pegadinha parece ter sido articulada intencionalmente pelo artista anônimo, que tinha presenteado “Girl With a Ballon” a um amigo e escondido o dispositivo caso a obra fosse, um dia, a leilão.

A FIAC, em Paris, também aconteceu em outubro passado, mas sem grandes euforias. No entanto, vale destacar a venda da belíssima pintura Martyr, de Phillip Guston, por US$6 milhões, pela gigante Hauser & Wirth.

 

Junho

A edição anual da Art Basel, na Suíça, também foi palco de vendas extraordinárias e valores exorbitantes. Joan Mitchell teve uma obra vendida pela Lévy Gorvy por US$14 milhões, Phillip Guston e Keith Haring tiveram obras que alcançaram mais de US$2.5 milhões, e uma escultura de Louise Bourgeois foi adquirida por nada menos do que US$4.75 milhões. Outra venda impressionante foi a fotografia de Richard Prince que alcançou US$2 milhões, montante expressivo para o suporte da obra.

 

Maio

Maio foi o mês da famosa Frieze, em Nova York, mas não foi a melhor edição da feira. O calor, a pouca capacidade do ar condicionado e a posição dos estandes foram algumas das razões para que a feira não alcançasse recordes ou tivesse vendas notáveis. Alguns pontos altos foram uma pintura de Georg Baselitz, vendida por US$875 mil, e uma escultura de Robert Rauschenberg, por US$725 mil.

Em compensação, os leilões do mês foram incomparáveis! Parte da coleção de Peggy e David Rockefeller foi à venda pela Christie’s, alcançando impressionantes US$646.1 milhões – um recorde em leilões de obras de um único dono. Todos os lotes oferecidos foram arrematados, incluindo um Matisse por US$80 milhões, um Monet por US$84.7 milhões e um Picasso, da fase rosa, por US$115 milhões (o maior valor já alcançado por uma obra desta fase do artista).

 

Abril

A SP-Arte é o principal evento do mercado no Brasil, e acontece todos os anos em abril. Nesta edição de 2018 o destaque foi a obra de Rubem Valentim – o galerista de Salvador, Paulo Darzé, vendeu mais de 20 peças do falecido artista, totalizando mais de R$450.000.

 

Março

A Art Basel Hong Kong inaugurou os eventos da feira no ano de 2018 com fortes vendas: um colecionador particular adquiriu nas primeiras horas da feira uma pintura de Willem De Kooning por incríveis US$35 milhões, no booth da Lévy Gorvy Gallery.

 

 

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