Navegando entre a figuração e a abstração, Oliver Osborne (Escócia, 1985) apresenta uma exposição que abrange os últimos dez anos de sua prática artística. Inspirado pelo estudo da história da arte, Osborne investiga as possibilidades conceituais da pintura ao longo do tempo, variando de figuras extraídas das tradições do retrato até membros de sua própria família. As obras em The Sleeping Guard fazem referência a uma ampla gama de fontes — do afresco A Libertação de São Pedro, de Filippino Lippi (c. 1481), na Capela Brancacci em Florença, ao retrato fotográfico de Michel Majerus feito por Albrecht Fuchs (1996) — e incluem os próprios filhos de Osborne como sujeitos e protagonistas de sua pesquisa. Ao transitar entre a história e o âmbito pessoal, o artista questiona como a pintura pode persistir no século XXI, em um tempo em que o mundo digital alterou radicalmente as condições temporais e espaciais que definem a prática artística.
A monografia do artista, Recent Painting, será lançada pela DISTANZ em outubro de 2025 e apresentada oficialmente em novembro na Fondazione ICA Milano.