Bob Thompson, The Struggle, 1963. © Michael Rosenfeld Gallery LLC, Nova York. Foto: Cortesia da Michael Rosenfeld Gallery LLC, Nova York
“Paris noir” é uma imersão vibrante em um Paris cosmopolita, lugar de resistência e criação, que deu origem a uma ampla variedade de práticas — da tomada de consciência identitária à busca por linguagens plásticas transculturais. Das abstrações internacionais às afro-atlânticas, passando pelo surrealismo e pela figuração livre, esse percurso histórico revela a importância dos artistas afrodescendentes na redefinição das modernidades e pós-modernidades.
Quatro instalações produzidas especialmente para a exposição por Valérie John, Nathalie Leroy Fiévee, Jay Ramier e Shuck One pontuam o percurso com olhares contemporâneos sobre essa memória. No centro da mostra, uma matriz circular retoma o motivo do Atlântico Negro — oceano transformado em disco, metonímia do Caribe e do “Todo-Mundo”, segundo a expressão do poeta martinicano Édouard Glissant — como metáfora do espaço parisiense.
Atenta aos fluxos, redes e laços de amizade, a exposição assume a forma de uma cartografia viva — e muitas vezes inédita — de Paris.
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