Vista da obra de Sandra Cinto na exposição “Formas das águas” – Divulgação
Em um tempo em que a consciência da emergência climática nos obriga a reconsiderar a relação com nosso entorno e seus processos, a exposição Formas das águas pensa histórica, poética e especulativamente a partir da Baía de Guanabara e suas águas, lugar em que estamos e que dá contorno ao que somos enquanto museu e cidade. A baía aparece como origem e contexto; a água, como metáfora; seus fluxos, como métodos.
Obras de 14 artistas de diferentes gerações e locais apresentam imagens, narrativas, experiências e acontecimentos que tiveram lugar nesta baía e definiram nossa história. Assim propõem reflexões sobre modos possíveis de estar e circular pelos cursos do passado e do presente, e nos fazem sentir em movimento. O espaço expositivo, atravessado por plataformas de passagem e pontos de observação, mostra caminhos que separam as obras ao mesmo tempo que as conectam.
Os trabalhos, em diálogo uns com os outros, mostram que, para entender a nossa conjuntura, precisamos pensar em conexão. Imaginar cenários de vida viáveis demanda não só encontrar equilíbrios em relação ao mundo e aos seres que o formam, mas também entender as questões e os diversos percursos que nos trouxeram até aqui. E, para isso, seguimos as sensações, ideias, movimentos e vidas que as formas das águas revelam.
Curadoria Pablo Lafuente e Raquel Barreto.
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