Imagem com direitos autorais: Anne Juren, Fantasmical Anatomies
A exposição “Le Corps Collectif” toma como ponto de partida a presença de Lygia Clark no centro Saint-Charles da Universidade da Sorbonne entre 1972 e 1976. Convidada por Bernard Teyssèdre, ela ensina “O gesto e a comunicação”, um curso que se apresenta como uma série de propostas para um grupo de estudantes, onde a interação dos corpos ocorre principalmente por meio de “objetos relacionais” criados a partir de materiais simples (sacos plásticos, redes, fios, meias-calças, elásticos, pedras, conchas, alimentos, água, ar, saliva etc.). De sessões de relaxamento a rituais antropofágicos, essas propostas deslocam e até desorientam os estudantes. A experimentação, a sensação e a descoberta de si e do outro estão no cerne desse processo tanto pedagógico quanto artístico, em reação e resistência a uma cultura acadêmica que condiciona a forma tanto no processo quanto na finalidade.
Em vez de adotar uma abordagem historiográfica, a exposição — e seus desdobramentos — propõem convocar a prática de Lygia Clark por meio de formas contemporâneas, afetantes e afetadas, que ressoam e jogam entre si de maneira espectral, orgânica e situada.
Com o apoio do Instituto Acte, da Escola Doutoral APESA e da CVEC.
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